Fonte: Assessoria de Imprensa
Bonerama
As
brass bands (bandas de metais) foram um dos elementos formadores do jazz, no início
do século XX, e até hoje estão muito presentes na vida de New Orleans, seja desfilando
no carnaval e em cortejos fúnebres ou tocando no French Quarter e nos vários
festivais da cidade. Nos anos 70, o grupo Wild Magnolias inovou e atualizou o
som dessas bandas, com uma levada mais funky. O Bonerama, formado em 1998, deu
um passo adiante ao acrescentar o rock, mas com uma característica inusitada e
particular: no lugar de trompetes e saxofones, a seção de metais é formada por três
trombones. Guitarra, baixo e bateria completam a formação.
Longe
de ser monótona e repetitiva, a overdose de sons graves induz o público à dança
e gera uma vibração contagiante. O repertório, que inclui (ao lado de standards
do jazz) clássicos do rock como “Helter skelter” (Beatles), “War pigs” (Black
Sabbath”) e “Moby Dick” (Led Zeppelin), atrai um público normalmente avesso ao
jazz. E o talento dos músicos, liderados por Mark Mullins, conquista o respeito
dos jazzistas mais ortodoxos. Somando tudo isso, a banda consegue o feito raro
de agradar a gregos e troianos.
O
Bonerama alcançou o estrelato local com o CD “Live From New York”, um dos mais
vendidos em New Orleans
em 2005 (vale lembrar que, na cidade mais musical do planeta, as lojas de CDs
oferecem todas as opções possíveis).
A
garra do grupo impressiona não só no palco, mas também fora dele. Um exemplo
disso ocorreu quando o furacão Katrina devastou New Orleans, em 2005, e cada integrante
refugiou-se em uma cidade diferente. Em vez de suspenderem as atividades, eles
se reagruparam em outro local e saíram em turnê pelo país, até poderem voltar
para casa.
Formação:
Mark Mullins: trombone
Craig Klein: trombone
Greg Hicks: trombone
Bert Cotton: guitarra
Nori Naraoka: baixo
Alvin Ford Jr.: bateria
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