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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Sexo, ácido, Rock’n Roll e ...Begônias!


 
Fonte: http://www.mrinbetween.com/images/thebus.jpg




Com certeza, vocês já escutaram dizer que música boa não se esquece em três meses.

E com certeza, música boa não se esquece em 47 anos. Vamos arredondar, 50 anos!

Confesso que me deparei novamente com suas músicas esta semana, contudo, logo percebi que tem certas coisas que devem ser ressuscitadas sempre que puderem.

Grateful Dead que foi formado em 1965, tinha como formação original: Jerry Garcia – guitarra e vocal (1965 - 1995), Bob Weir – guitarra e vocal (1965 - 1995), Phil Lesh – baixo e vocal (1965 - 1995), Bill Kreutzmann - bateria (1965 - 1995) e "Pigpen" McKernan - teclado, vocal, gaita e percussão (1945 - 1973).

A banda se intitula “Mortos Agradecidos” devido a um conto folclórico Inglês, que relata a história de um viajante que ao chegar a um vilarejo se depara com um cadáver apodrecendo em público. Ao questionar o motivo o viajante descobre que o povo se recusava a enterrá-lo devido a dívidas não pagas adquiridas enquanto vivo. O viajante então resolve pagar as dividas e enterrar o cadáver. Após seguir viagem, ele é salvo de uma situação misteriosa e acredita que o espírito do cadáver o salvou como forma de agradecimento. 


A banda preserva em sua formação as características do seu nascimento no berço hippie de São Francisco na era de ouro musical, os anos 60. Suas mistura de estilos musicais como: jazz, blues, rock e folk levou a criação de uma legião de fãs que se denominavam os “deadheds”. 




                                       

A música Scarlet begônias que foi regravada pela banda Sublime, foi o acesso a minha memória, que reencontrou a beleza da essência da psicodelia que influencia bandas até hoje em nosso cenário musical.
A mágica que permeia as letras profundas e envolventes, que foram criadas recheadas de ácidos e drogas características da época, nos embala ao sentimento de liberdade que formava a juventude hippie:

“She had rings on her fingers and bells on her shoes
and I knew without asking- she was into the blues
she wore scarlet begonias tucked into her curls
I knew right away she was not like other girls
like other girls

Well I ain't never been right as I ain't never been wrong
as heaven works out the way it does in this song (hey)
'cuz once in awhile you get shown in the light in the strangest of placesif you look at it righ”

“Ela tinha anéis nos dedos e sinos nos sapatos
E eu soube sem nem perguntar que ela estava no blues
Ela usava begônias (flores) escarlates nas ondas do cabelo
E eu soube de cara que ela não era como outras garotas
Como outras garotas

Bem, eu nunca tinha estado certo como eu nunca tinha estado errado
Como o paraíso funciona do mesmo jeito desta canção
Por que de vez em quando você é mostrado na luz nos
lugares mais estranhos se você olhar neles direito”


A liberdade com que as palavras soam e a improvisação que toma conta da música como se já fizesse parte dela, como se fosse destinada a ela, já nos passam a ideia do que a música é capaz de fazer, de criar e de Ser!

#ficaadica, coloque suas begônias em seus cabelos e embale neste som que vale a pena recordar!


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